Assembleia Legislativa do Maranhão

sábado, 29 de julho de 2023

Por que as motos elétricas são o futuro sobre duas rodas?

 

Enquanto os automóveis elétricos ainda esbarram nos muros da autonomia, do preço e da agilidade e praticidade, as motos disparam viabilizando o melhor caminho.

Não adianta mais negar: o futuro da mobilidade é elétrico. Os constantes aumentos dos combustíveis fósseis, que seguem além das fronteiras brasileiras, e o alto consumo dessas fontes não renováveis de energia apenas aceleram o que está por vir: alternativas e preços mais acessíveis, inovação em harmonia com as transformações do mercado e menos impacto ao meio ambiente. 

Para se ter uma ideia, a demanda por motocicletas a combustão já cresceu nos últimos anos, justamente por se consagrarem veículos ágeis, econômicos e com baixo custo de manutenção.

Além disso, trata-se de um meio de transporte que favorece a fonte de renda para boa parte da população.  

Aumento na produção

De acordo com a Abraciclo(Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus produziram 1.413.222 motocicletas no ano passado, o que representa volume 18,2% superior ao registrado em 2021 (1.195.149 motocicletas), e ainda evidencia o melhor resultado para o segmento desde 2014, quando foram fabricadas 1.517.662 unidades. 

Nessa toada, as vendas de motos e scooters elétricas registraram forte crescimento em 2022, acumulando o aumento de 346%, de acordo com balanço divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Apenas entre janeiro e maio do ano passado, mais de 3 mil motos elétricas foram emplacadas no Brasil – crescimento de 878% em relação ao mesmo período de 2021, ainda segundo a entidade. 

Pesquisas e números expressivos não faltam para reiterar o poder das duas rodas, que promete transformar de forma gradual e sustentável a cultura da mobilidade urbana a combustão em elétrica no Brasil.

Mais economia 

Em tempos em que o preço médio da gasolina no Brasil chega a R$ 5,50 por litro, de acordo com dados da ANP e Cepea/USP, não é preciso ser um gênio da matemática para entender que quem tem uma moto elétrica faz o salário render mais no fim do mês.

Isso porque, dependendo da autonomia do modelo, é possível rodar de 40 km a 150 km com uma única recarga.

Ou seja, uma moto de autonomia de 100 km com carga completa pode custar em torno de R$ 2 para “abastecer o tanque” na sua conta de energia, é claro. Sem contar que as motos elétricas são isentas de IPVA em algumas localidades do país. 

Ecologicamente correta 

Nas regiões metropolitanas, as emissões dos veículos rodoviários, como automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas, são as principais fontes de poluição.

Trata-se de um dos maiores problemas ambientais da atualidade, comprometendo a saúde e a qualidade de vida das populações.

A OMS estima que mais de 4 milhões de pessoas morrem prematuramente no planeta em decorrência da poluição do ar. Cerca de 90% da população mundial está exposta a níveis de concentração de poluentes acima dos recomendados pela OMS. 

Nesse sentido, além de econômicas, as motos elétricas favorecem a natureza, a sustentabilidade e a qualidade de vida, considerando que funcionam a partir de um propulsor eletrificado que se alimenta de energia limpa. Portanto, uma moto elétrica não emite gases poluentes prejudiciais ao meio ambiente. 

“Abastecimento” facilitado 



Recarregar uma moto elétrica pode ser mais simples do que se imagina. Caso a bateria seja removível, é possível recarregar em uma tomada normal – na garagem de casa, no escritório, ou na sala, o “abastecimento do tanque” já está garantido.

Em outros casos, é preciso fazer uma tomada adaptada, ou ir até um posto de recarga.

Dependendo do modelo da moto, a carga máxima da bateria pode ser obtida entre cinco e oito horas conectada em uma tomada 110v ou 220v. 

Ainda vale destacar que as motos elétricas não contribuem para a poluição sonora como as tradicionais.

Além de silenciosas, existem alguns modelos que vêm com conexão via bluetooth para ouvir as músicas favoritas. 

Com soluções criativas, econômicas e práticas, pautadas em muita inovação e na cultura da sustentabilidade, o caminho para as motos elétricas está mais asfaltado do que nunca.

Portanto, quem não conseguir driblar as barreiras eventuais do percurso vai certamente ficar para trás. 

Por: Thiago Freire – sócio-fundador da Boram Eletric Motors 


sexta-feira, 28 de julho de 2023

Bruno Gagliasso participa de reunião sobre meio ambiente com Fernando Haddad: 'Debatendo'

 

Ator e ministro da Fazenda conversam acerca de mecanismos em prol da sustentabilidade, como as emissões de crédito via mercado de capitais.


O ator Bruno Gagliasso participou de uma reunião com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, em Brasília, nesta quinta-feira (27), para tratar temas relacionados à preservação do meio ambiente. "É só debatendo que criamos soluções. O meio ambiente é prioridade presente e urgente para o futuro do Brasil", afirmou o artista, ao publicar registros da ocasião por meio das redes sociais.

O encontro também contou com a participação de João Marcello Gomes Pinto, empresário com quem Gagliasso mantém a organização Pachamama Trading, projeto que envolve cerca de 80 pessoas — entre profissionais como agrônomos, biólogos, economistas e comunicadores — para comercializar as denominadas Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS).

 As emissões de crédito via mercado de capitais vêm crescendo anualmente desde 2015, fazendo com que bancos e Bolsa aprimorem mecanismos e regras. A proposta desse tipo de ação é estimular empresas a fazerem operações de crédito e de ações sustentáveis por meio de financiamentos que exigem metas e compromissos socioambientais e de governança dos tomadores de empréstimos.

 Dono de pousadas em Fernando de Noronha e de restaurantes no país, Bruno Gagliasso afirmou, em entrevista ao GLOBO, que usa a boa relação com grandes empresas para fazer alguma diferença em aspectos abrangentes da sociedade, sobretudo no que tange ao meio ambiente.

 — Sou apaixonado pela natureza e pelos animais. Fiz uma área de soltura de animais em Secretário (na Região Serrana Fluminense) — contou o ator. — A gente recupera os traficados ou machucados e solta.

(O Globo)


Desemprego cai a 8% e atinge menor taxa em nove anos

 

A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em junho caiu para 8%, segundo os dados da PNAD Contínua divulgados hoje pelo IBGE.

O que diz a PNAD?

É a menor taxa de desemprego para um 2º trimestre desde 2014. Houve um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao 1º trimestre do ano (8,8%) e queda de 1,3 ponto percentual ante o mesmo período de 2022 (9,3%). Na série histórica trimestral, foi o melhor resultado desde o 4º trimestre do ano passado (7,9%).

Há 8,6 milhões de desempregados no Brasil. Houve uma queda de -8,3% (menos 785 mil) frente ao trimestre anterior e -14,2% (menos 1,4 milhão) em um ano.

As projeções para a taxa de desemprego variavam entre 8,0% e 8,4%.

Mais 1,1 milhão de pessoas conseguiram trabalho em relação ao último trimestre. Com isso, a população ocupada chegou a 98,9 milhões. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu para 56,6%.

O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável na comparação trimestral. Em um ano, porém, cresceu 2,8% (991 mil empregos).

Já a taxa de informalidade aumentou para 39,2%. No 1º trimestre, foi de 39%. Há um ano, porém estava em 40%.

O salário médio recebido foi de R$ 2.921. O valor representa estabilidade em relação ao trimestre encerrado em março e um crescimento de 6,2% no comparativo anual. A massa de todos os rendimentos provenientes do trabalho no país somou R$ 284,1 bilhões e também ficou estável em três meses, mas aumentou 7,2% na comparação anual.

Diferença entre Pnad e Caged

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são do governo federal. Os números se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.

Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.

Metodologia

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

(UOL)

 

 


quinta-feira, 27 de julho de 2023

IBGE: Brasil tem mais de 1 milhão de quilombolas

No Brasil, há 1.327.802 pessoas quilombolas, mas apenas 12,6% estão em territórios reconhecidos oficialmente pelo Incra — fase final do processo de reconhecimento e proteção de quilombolas no país. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, em um levantamento censitário inédito sobre o grupo étnico-racial.

Originalmente, os quilombos eram comunidades autônomas formadas por escravos fugitivos que buscavam a liberdade e a resistência contra a escravização no Brasil colonial. Essas comunidades surgiram, em sua maioria, em regiões remotas, como matas e montanhas. O isolamento foi parte da estratégia que garantiu a sobrevivência naquela época, mas também tornou difícil reunir informações precisas sobre as comunidades de hoje. Por isso é que, até hoje, eram desconhecidos dados básicos sobre essa população, como o total de integrantes.

Segundo o primeiro levantamento, o número de quilombolas representa 0,67% da população brasileira. A pesquisa também revela que, a cada 153 domicílios no Brasil, um tem pelo menos uma pessoa quilombola residente.

Utilizando como critério a autodeclaração, o censo identificou que 68,19% dos quilombolas do país vivem no Nordeste. Cerca de metade desse número encontra-se na Bahia e no Maranhão: 29,90% e 20,26%, respectivamente. Na Bahia estão os dois municípios com maior número de pessoas quilombolas, sendo eles Senhor do Bonfim (15.999) e Salvador (15.897).

Apesar de o direito das comunidades quilombolas à propriedade de suas terras estar garantido na Constituição de 1988, o panorama revela que, dos 1.696 municípios com presença de quilombolas, apenas 326 têm territórios demarcados. São 494 quilombos demarcados no país, com 167.202 residentes.

Dentre os territórios oficialmente reconhecidos, o de Alcântara (MA) possui a maior população quilombola residente, 9.344.

Na região conhecida como Amazônia Legal, que engloba oito estados do país (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão, o censo identificou 426.449 pessoas quilombolas, o que representa quase um terço (32,1%) dos quilombolas do país.

(O Globo)

                                                        


Iracema Vale propõe proibir eucalipto e grandes monoculturas para proteger Lençóis Maranhenses

PL n° 434/2023 visa conter o avanço de novas lavouras destinadas a plantações em larga escala, especialmente de eucalipto e soja, delimitando e protegendo as áreas prioritárias para conservação

Agência Assembleia

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada Iracema Vale (PSB), atendeu pedido antigo da população da região e protocolou um Projeto de Lei voltado para a preservação e proteção dos Lençóis Maranhenses.

O PL n° 434/2023 visa conter o avanço de novas lavouras destinadas a plantações em larga escala, especialmente de eucalipto e soja, delimitando e protegendo as áreas prioritárias para conservação e recuperação dos ecossistemas nos municípios que fazem parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, especialmente Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz.

A proibição prevista no PL não se aplica aos agricultores familiares e às atividades de subsistência das comunidades tradicionais da região. O projeto também prevê a criação de programas de educação e capacitação ambiental para a população, o estímulo de pesquisas voltadas à conservação e manejo do bioma, implantação de sistemas agroflorestais, além do incentivo ao ecoturismo e turismo sustentável.

“Este projeto é muito importante para toda a região, pois além de ter o objetivo de preservar o meio ambiente, também levará capacitação e incentivará novas formas de turismo e consequentemente geração de renda nesses municípios. Trabalhar pela Região dos Lençóis é um dos compromissos do meu mandato e ele seguirá assim, atento e próximo às necessidades da população”, frisou a deputada.

O projeto, que já foi protocolado, tramitará pela Casa Legislativa, e, sendo aprovado, será mais uma importante ação voltada para os municípios da Região dos Lençóis.


quarta-feira, 26 de julho de 2023

INSS dispensa perícia médica para auxílio-doença

(Metrópoles)

As regras de acesso ao auxílio-doença do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, foram simplificadas. As mudanças podem ser conferidas em portaria publicada pelo Ministério da Previdência Social (MPS) na última sexta-feira (21/7).

Agora, será necessário apenas enviar a documentação solicitada pelo INSS. Além disso, o prazo máximo da concessão via sistema Atestmed será de 180 dias, e os auxílios concedidos com base em incapacidade relacionadas a acidentes exigirão apenas a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Veja o que muda:

·         Dispensa da perícia médica federal;

·         Prazo máximo do Atestmed alterado para 180 dias

·         Possibilidade de 15 dias adicionais para tentar de novo em caso de benefício negado, no caso do Atestmed;

·         Auxílio concedido por incapacidade por acidente: apenas a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) será exigida

A portaria estipula que os beneficiários que tiverem auxílios por incapacidade temporária concedidos “ainda que de forma não consecutiva, não poderão ter a soma de duração dos respectivos benefícios superior a 180 (cento e oitenta) dias”.

A documentação para entrada no auxílio-doença do INSS pode ser enviada por meio de site/ aplicativo do Meu INSS ou pelo canal gratuito de ligações, o 135.

Qual documentação é necessário apresentar?

·         nome completo;

·      data de emissão do documento (não pode ser maior que 90 dias do pedido do requerimento);

·         diagnóstico por extenso ou código da CID (Classificação Internacional de Doenças);

·     assinatura e identificação de quem emitiu o laudo. Deve conter nome do profissional e registro no conselho de classe;

·         data do início do afastamento ou repouso;

·         prazo necessário estimado para o repouso.




terça-feira, 25 de julho de 2023

Economia: IPCA-15 aponta deflação em julho

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do País, teve variação de -0,07% em julho, informou nesta terça-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira variação negativa do indicador desde setembro de 2022, quando o índice caiu 0,37%.

A deflação divulgada foi mais intensa que a estimativa por analistas do mercado financeiro: o consenso Refinitiv apontava para queda de 0,01% no mês.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,19%, ante 3,40% observados nos 12 meses até junho. Para essa leitura, o consenso dos analistas estava em 3,26%.

O dado manteve a tendência de desaceleração no ano, após ter alcançado 0,76% em fevereiro, 0,69% em março, 0,57% em abril, 0,51% em maio e 0,04% em junho.

Segundo o IBGE, o principal impacto negativo para o resultado do mês veio da retração nos preços da energia elétrica residencial (-3,45%), após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho.

Entre os grupos analisados pela pesquisa, a outra grande influência sobre o índice geral veio de Alimentação e bebidas (-0,40%), cujo resultado está relacionado à deflação de alimentação no domicílio (-0,72%). 

A queda nos preços do botijão de gás (-2,10%) também influenciou a retração do grupo Habitação (-0,94%), um dos que mais impactaram o índice geral em julho.

(Com dados do Infomoney)


Iracema Vale reivindica implantação da Casa da Mulher Maranhense em Barreirinhas

 

Ação visa ofertar atendimento a mulheres em situação de violência doméstica

Agência Assembleia

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), apresentou a Indicação 2.919/2023, solicitando ao governador Carlos Brandão (PSB) que autorize, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, a implantação de uma unidade da Casa da Mulher Maranhense no município de Barreirinhas. A ação visa ofertar atendimento a mulheres em situação de violência doméstica.

Segundo a parlamentar, o projeto faz parte do compromisso do Governo do Estado com as iniciativas de combate ao feminicídio. “A Casa da Mulher Maranhense está se expandindo por todo o Estado e estamos solicitando que chegue logo às barreirinhenses. As mulheres merecem uma vida digna e ter seus direitos defendidos. É uma causa importantíssima”, afirmou.

Para Iracema Vale, os espaços especializados permitem que as mulheres denunciem casos de violência e sejam protegidas. “Elas se sentem mais encorajadas a romper o silêncio porque estão em segurança. Esse projeto é uma demonstração clara de que o Governo do Maranhão é efetivo no que diz respeito às políticas públicas para as mulheres”, enfatizou.

A Casa da Mulher Maranhense oferece suporte por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Promotoria Pública Especializada da Mulher, Defensoria Pública Especializada da Mulher, Patrulha Maria da Penha, além de atendimento psicossocial e orientação sobre programas de auxílio e promoção da autonomia econômica.

  

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Fortaleza vai receber unidade do ITA

Fortaleza, que conta com mais de um terço dos alunos aprovados no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), vai receber uma unidade da instituição.

O intuito: facilitar a vida dos estudantes que viajam e se mudam para São Paulo, em São José dos Campos, onde fica o instituto. A sede na capital cearense representa um esforço do governo para atrair e acolher estudantes do Nordeste.

Criado pelo cearense Casimiro Montenegro Filho, militar brasileiro, em 1950, o ITA contou com, de 2012 a 2022, estudantes fortalezenses ocupando 36,7% das vagas das 1.478 disponibilizadas no vestibular nesse período. A informação é do G1.

Conhecido como o vestibular mais difícil e concorrido do Brasil, o levantamento mostra que em 2021 e 2022 passaram mais de 150 alunos e quase 20% são de Fortaleza. 41% estudaram no Nordeste e se prepararam na capital cearense. Pensando no financeiro das famílias dos estudantes, o governo optou por essa solução.

Recentemente, o ministro da Defesa, José Múcio, já tinha antecipado, em entrevista exclusiva à Folha. “No ano passado, os dois cursos preparatórios de Fortaleza conseguiram aprovar 40% dos aprovados no ITA. Metade desse percentual foi das demais cidades do Ceará, ou seja, é um Estado que tem entusiasmo e que, por isso, a própria Aeronáutica está querendo levar esse braço do ITA para Fortaleza”, disse.

“É um reconhecimento ao entusiasmo que o Ceará tem tido de preparar alunos para o ITA, estado que só no ano passado, enviou 40% dos aprovados para estudar no Instituto, um dos mais importantes do Brasil. Além disso, é muito mais fácil para quem é do Recife, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, ir estudar em Fortaleza do que em São José dos Campos, em São Paulo”, explicou o ministro. 

A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não divulgou quando a unidade começa a operar e quantas vagas serão disponibilizadas.

A Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, aproveitou e já celebrou a notícia. “Quero parabenizar o Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa pela decisão de levar esse campus do ITA para Fortaleza e destacar o quão HONRADA eu me sinto de ser cearense”, disse em suas redes sociais.

“Terra de um povo inteligente, competente e, acima de tudo, batalhador. Gente que vive na escassez, mas que sabe superar e se superar. Que seja muito próspera a construção desse campus e que possa iluminar muito a ciência do nosso Brasil”, comemorou.

(Focus.jor)

 

 

As meninas vão educar o futebol 'macho'

A Copa do Mundo feminina vai demonstrar, pelo contraste de atitudes, pela civilidade diante das regras do jogo, quão insuportável está o comportamento do futebol masculino

Por Joaquim Ferreira dos Santos

Não vou entrar na lengalenga de sempre, se elas devem receber os mesmos salários que os homens, se batem na bola com a mesma competência ou se dessa vez, finalmente, a Rainha Marta e suas canarinhas vão trazer o caneco. Não é o caso. Eu tenho certeza que essa Copa do Mundo feminina iniciada no fim de semana vai demonstrar, pelo contraste de atitudes, pela civilidade diante das regras do jogo, quão insuportável está o comportamento do futebol masculino no Brasil.


Fala-se muito, joga-se pouco, e em breve haverá nas resenhas do Brasileirão um scout, aquela contagem de faltas ou passes errados, em que após o percentual de posse de bola virá a informação de “posse de fala”. Como são insuportáveis, reclamam de tudo, esses jogadores tagarelas!!!


Parecem interessados não em ganhar o troféu de Craque do Jogo, dado pela Globo, mas o cinturão Ultimate Fighting dado ao macho mais tóxico da partida. Peitam-se, empurram-se. Zero de conduta. O doping não é mais a efedrina com que pegaram o Maradona na Copa de 94, mas o uso radicalizado da testosterona extremista. Uns malas!


Foi aí que o ator Gustavo Machado percebeu que boa parte dos jogos é ocupada por essas discussões. Os jogadores, depois de se xingarem, vão encher o saco do juiz, este pobre coitado que sofre também o assédio dos técnicos, professores histéricos ameaçando entrar em campo para ensinar como se sopra o apito.


A zorra é total. A bola não rola, os botocudos querem se pegar o tempo todo, e é então que, vinda da cabine lá de cima, do anel sagrado do Maracanã, eu ouço a voz imortal de Waldir Amaral gritando, impaciente com a palhaçada, o tonitruante aviso de “o relóóóógio maaaaaarca!”.


O futebol falado, se Noel Rosa permite o plágio, é um dos grandes culpados por o país não passar mais das quartas de final nas últimas copas.


Pois foi aí que Gustavo Machado, também dublador, percebeu como curtir com a cara desse ridículo. Já que as jogadas eram o de somenos, ele imaginou que seria engaçado fazer a leitura labial dos perrengues em campo e depois amplificar, num estilo versão brasileira Cine Castro ou Herbert Richers, o blábláblá dos trogloditas. O resultado é o melhor da internet dos últimos dias.


“Você deu o cartão porque ele é o Felipe Melo”, balbucia choroso o meia Paulo Henrique Ganso ao juiz, reconhecendo sem querer que o companheiro de clube é notório carniceiro. Os diálogos dublados são reais, recuperados depois da análise de vários vídeos. Divulgados pela boa técnica de Gustavo em fazer muitas vozes, são irresistíveis. Pena que, ao final, fique a sensação triste do cartum do Ziraldo – aquele do sujeito, uma faca enorme atravessada no peito, dizendo um acabrunhado “Só dói quando eu rio”.


As mulheres que entram em campo nesta segunda-feira têm um retrospecto de brigar pela vitória dentro das quatro civilizadas linhas do esporte. Podem servir de exemplo para que os homens se toquem do constrangedor bate-boca interrompendo os jogos.


O cineasta Pier Paolo Pasolini disse que a futebol da Itália era prosa e o do Brasil, poesia. Foi depois da final de 1970. Se ele visse hoje um Fla-Flu, com o enfrentamento de Gabigol versus o contumaz Felipe Melo, deixaria de tamanha poesia numa pancadaria dessas. Um jogo do brasileirão, com seus palavrões e empurra-empurra, está mais para a baixa literatura – e que as meninas da Marta reescrevam essa história – de um Boletim de Ocorrência.


Pavimentação da estrada que dá acesso à Praia de Araoca impulsiona turismo na região, afirma Iracema Vale

Evento aconteceu na manhã deste domingo e foi conduzido pelo governador Carlos Brandão

Agência Assembleia

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, na manhã deste domingo (23), da solenidade de assinatura da ordem de serviço que autoriza a pavimentação asfáltica de 19 quilômetros entre a MA-305 e a Praia de Araoca, no município de Guimarães. O evento foi conduzido pelo governador Carlos Brandão (PSB).

“A pavimentação da estrada que dá acesso à linda Praia de Araoca é mais uma importante obra do Governo do Estado que realiza um sonho antigo dos moradores da região. Estamos muito felizes que o nosso governador atendeu, mais uma vez, o desejo do povo”, disse Iracema Vale.

Segundo a chefe do Parlamento Estadual, a obra impulsionará o turismo na região. “Com o acesso facilitado, o esperado é que mais turistas venham visitar e deixem seu dinheiro aqui, o que contribuirá para o desenvolvimento local. Mais restaurantes surgirão, assim como mais serviços de passeios guiados e outras ofertas de geração de emprego e renda”, salientou.

O governador Carlos Brandão ressaltou que o investimento de R$ 20 milhões melhorará a qualidade de vida dos moradores da região. “Há vários povoados por aqui que, certamente, serão beneficiados com a pavimentação. Essas pessoas merecem bem-estar, qualidade de vida e serem vistas. Além da promoção do turismo, impactará positivamente o dia a dia das pessoas”.

 

 



Brandão autoriza novos investimentos para a Casa de Apoio Ninar

  O governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou nesta quinta-feira (12) uma série de investimentos para as famílias assistidas pela Cas...