Existem
moedas que valem muito mais do que o número estampado nelas, e esse é o caso de
uma da edição comemorativa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de
Janeiro.
Ilustrada
com dois atletas paralímpicos que usam próteses nas pernas, o modelo pode valer
até R$ 20 mil se for bifacial — uma moeda é considerada bifacial quando tem
ilustração nos dois lados.
Roberto
Alves de Souza, um dos maiores colecionadores do país, já ofereceu R$ 20 mil
pela compra de uma dessas moedas bifaciais em publicações nas redes sociais. Em
outro post, ele disse que a moeda pode valer até R$ 100 mil.
Edição comemorativa
O Banco Central lançou 16 modelos de moedas de R$ 1
para as Olimpíadas. A
maioria entrou no mercado a partir de novembro de 2014 — já a mais rara de
todas foi lançada ainda em 2012, quando o Brasil recebeu a bandeira olímpica
logo após os Jogos de Londres.
Feitas
em aço como as moedas convencionais, elas têm desenhos de modalidades
esportivas e dos mascotes dos Jogos.
Na
época, foram fabricados 20 milhões de cada modelo. Essas moedas foram colocadas em circulação, ou seja, qualquer
pessoa pode ter recebido uma de troco. Outra parte da produção também foi
vendida em embalagens especiais para coleção.
As que
foram lançadas antes do 1º e 2º lotes, em 2014, tendem a ser mais valorizadas
porque são mais difíceis de achar. Desde
seu lançamento, os modelos estão se valorizando e sendo vendidos por preços
altos na internet.
Como
saber o valor de uma moeda ou nota valiosa?
Normalmente, o preço das moedas colecionáveis é divulgado
em catálogos especializados. Entre
os fatores que influenciam o preço de uma nota estão: raridade, conservação e
possíveis erros de impressão.
Se você encontrou
cédulas antigas em casa, os colecionadores indicam que procure algum
especialista em numismática para avaliar a coleção.
Outra opção é procurar
catálogos oficiais que podem ser encontrados nas livrarias. Entre eles estão o
"Catálogo Vieira Cédulas Brasileiras" e "Bentes Livro Oficial
das Moedas do Brasil 1500 - 2022".
Você também pode fazer buscas por vídeos na internet de
colecionadores que explicam quais os modelos mais raros e como identificá-los.
(UOL)
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