O
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), termômetro do PIB,
registrou alta de 0,63% no mês de junho, em linha com as projeções do mercado
financeiro. A mediana dos analistas apontava para um resultado positivo de
0,6%. No segundo trimestre, o crescimento foi de 0,43%, em relação ao primeiro
trimestre.
Esses
dados consideram o ajuste sazonal, isto é, revisão para comprar dois períodos
diferentes.
No
acumulado de janeiro a junho, em relação ao mesmo período do ano anterior, o
crescimento foi de 3,42%, sem ajuste sazonal, de acordo com o Banco Central.
- Resultado
do primeiro trimestre: alta de 2,21% (em relação ao período imediatamente
anterior);
- Resultado do segundo trimestre: alta de 0,43%
(em relação ao período anterior).
— O
resultado de junho veio dentro do esperado. A alta do segundo trimestre foi um
resultado bom, mostrando que a economia está consistente, crescendo aos poucos.
Isso reforça a tese de que o PIB vai ser acima de 2%. Vemos a economia crescendo
aos poucos, com queda da inflação — avalia Piter Carvalho, economista-chefe da
Valor Investimentos.
O IBC-Br
serve de parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo de cada
mês. A projeção do BC sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em
2023 está em 2,0%, conforme o último relatório de inflação. O motivo citado
pelo BC foi a “surpresa positiva” no primeiro trimestre, puxada pelo
agronegócio.
Apesar
dessa elevação, a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração
da atividade econômica, em relação ao ano de 2022.
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