Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro |
O tenente-coronel Mauro Cid era o
braço direito de Bolsonaro e estava todos os dias com o ex-presidente no
Planalto durante os quatro anos de mandato.
Ele supostamente participou ou ao menos
presenciou possíveis crimes investigados pela PF. São eles:
- Falsificação da carteira de vacina: Caso que colocou Cid na prisão. Ele, Bolsonaro e outros interlocutores foram alvos da Polícia Federal por suspeita de inserir dados falsificados de vacinação contra a covid-19 em documentos. Isso teria sido feito para que o ex-presidente e sua família pudessem entrar nos Estados Unidos;
- Pagamentos para Michelle: Cid é investigado por ter feito pagamentos suspeitos em nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em dinheiro vivo. A PF interceptou diálogos do ex-ajudante de ordens com assessoras do governo;
- Golpe de Estado: Cid é suspeito de ter testemunhado reuniões e ter tido acesso a informações sobre uma tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após perder as eleições. Há investigações que indicam ações para um possível golpe, como as blitzes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em redutos eleitorais de Lula e a denúncia de tentativa de gravar o ministro Alexandre de Moraes, revelada pelo senador Marcos do Val (Podemos);
- Escândalo
das joias: O
ex-ajudante de ordens atuou diretamente no escândalo que envolve mais
diretamente Bolsonaro. Cid ajudou na tentativa de entrar e sair com as
joias do país. Também é apurada a venda de presentes recebidas pelo
ex-presidente.
(Com informações da UOL)
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