Termina no dia 30 de novembro o prazo para pagamento da primeira
parcela do 13º salário a trabalhadores de carteira assinada e, com isso,
planejadores financeiros já começam o mantra: priorize pagamentos de dívidas e
reservas para custos da virada de ano. Mas, e o que fazer se as contas
estiverem “no verde”?
“Se
depois disso tudo, ainda sobrar um valor, invista”, recomenda Andre Sandri,
educador financeiro e sócio da AVG Capital.
O
pagamento do 13º salário é normalmente feito em duas parcelas. A primeira deve
ser realizada até o dia 30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. A
primeira parcela é isenta de descontos, enquanto a segunda é ajustada conforme
os descontos legais, como Imposto de Renda (IR) e contribuição previdenciária.
Para quem é mais conservador e está montando uma reserva de
emergência, diz Sandri, o ideal é dedicar o valor para a renda fixa, com
destaque para ativos do Tesouro Direto. “Títulos como o Tesouro Selic para
liquidez ou Tesouro IPCA para proteção contra a inflação, e CDBs, especialmente
aqueles com rendimentos acima do CDI, também são boas opções para
diversificar”, afirma.
Arley
Junior, Estrategista de Investimentos do Santander Brasil, ressalta que, antes
de decidir em que investir, é preciso definir os prazos: se será uma aplicação
de curto, médio ou longo prazos.
Para
objetivos de curto prazo, o profissional recomenda aplicações com alta
liquidez, como Fundos DI e CDBs. Para o médio prazo, a indicação é para ativos
que podem entregar remuneração maior, como as Letras de Crédito Imobiliário
(LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra Imobiliária Garantida
(LIG) e os Créditos Privados, como Certificado de Recebíveis Imobiliários
(CRIs), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures
incentivadas.
As
Letras e os títulos de crédito privado, vale lembrar, são isentos de Imposto de
Renda para pessoa física
Opções como fundos imobiliários (para um perfil mais
arriscado) e planos de previdência (conservador) entram na lista apenas para
quem estiver disposto a deixar o dinheiro parado por mais tempo, para além de
um ou dois anos.
(Infomoney)
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