A chamada Bola de Ouro é o
prêmio dado pela revista France Football desde 1956, apenas para jogadores que
atuam na Europa.
Daí, por exemplo, terem ganhado em 1958, 1962 e 1970, o francês
Raymond Kopa, o tcheco Josep Masopust e alemão Gerd Müller, embora Didi,
Garrincha e Pelé tenham sido escolhidos como os melhores jogadores das três
Copas do Mundo disputadas naqueles anos.
O primeiro não-europeu a ganhar o prêmio foi Ronaldo Fenômeno,
em 1997, sucedido por Rivaldo, em 1999, pelo Fenômeno de novo em 2002 e por
Ronaldinho Gaúcho, em 2005.
Kaká ficou com a Bola de Ouro, em 2007 e, a partir de 2009,
Lionel Messi disparou, eleito oito vezes, a derradeira em 2023.
Já o prêmio da FIFA começou a ser conferido em 2016, é chamado
de The Best e só Messi, entre os não-europeus, o venceu, e por duas vezes, em
2019 e 2023.
Vinicius Júnior é candidato nesta temporada, mas a concorrência
será grande e o preconceito contra ele, por ser engajado na luta antirracista,
ainda maior.
Some-se a isso o eurocentrismo.
Por Juca Kfouri
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