Um novo recurso “antirroubo”, ativado
por inteligência artificial(IA), foi anunciado ontem pela Google, em São Paulo.
A configuração do "modo ladrão" estará disponível em dispositivos
Android a partir de julho e incluirá o bloqueio automático da tela do aparelho
após a identificação de movimentos abruptos, como em momentos em que o dispositivo
é arrancado da mão do usuário.
A funcionalidade vem em um contexto de alta no número de furtos e roubos no país. De acordo com o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registradas 999.223 mil ocorrências em 2022, mais que os 852.991 mil casos registrados em 2021. Veja mais dicas de segurança:
Ative o bloqueio de
Tela
A opção de travar o smartphone com um
código ou um desenho não apenas pode proteger mensagens e fotos de
bisbilhoteiros, como também de ladrões, em busca de senhas de cartão de
crédito, bancos ou outras informações importantes.
Caso o usuário ainda não tenha esse
recurso ativado, no iPhone, basta ir em “Ajustes”, clicar em “Face ID e
Código”, onde é possível configurar o acesso por reconhecimento facial e criar
ou alterar a senha. Já no Android, basta ir em “Configurações”, clicar em
“Segurança e local” ou só “Segurança” (dependendo do modelo do telefone),
depois em “Bloqueio de tela” e escolher o novo código.
Reduza o tempo para
bloqueio automático
Ao diminuir o tempo em que o celular
permanece desbloqueado, o ladrão tem menos chance de conseguir alterar a senha
ou acessar informações comprometedoras.
Para alterar essa configuração, é
preciso acessar no iPhone “Ajustes”, depois “Tela e Brilho” e “Bloqueio
Automático”. Em seguida, é necessário escolher uma duração mais curta. Usuários
do sistema operacional Android, devem clicar no aplicativo “Configurações”, ir
em “Acessibilidade” e depois em “Tela” ou “Tela de bloqueio”, “Config. da tela
de bloqueio” ou “Suspender”, e selecionar o tempo de bloqueio de tela
automático.
Escolha senhas
fortes
É fundamental optar por códigos que
combinem letras e números para desbloquear a tela. Para aumentar a segurança,
não repita senhas em sites e aplicativos, principalmente, nas contas que
“regem” a operação do aparelho, como Conta do Google ou ID Apple.
Também é recomendável optar pela
verificação em duas etapas, que exige um código de segurança extra. Para
recuperar senhas, é melhor dar preferência a códigos ou links de “esqueci minha
senha” pelo e-mail ao invés da mensagem de texto por SMS.
Esconda informações
sensíveis
É também importante evitar ter
documentos, senhas, números de cartão de crédito e informações de contas
bancárias armazenadas no telefone, como em bloco de notas ou em conversas em
aplicativos de mensagens.
No iPhone, em
"Configurações" e depois em "Senhas", é possível ver todas
as senhas de sites e aplicativos salvas no aparelho. O recomendável é que as
senhas importantes não estejam armazenadas no seu celular. Preferencialmente, o
usário não deve ter o seu cartão cadastrado em aplicativos como o iFood, Amazon
e Uber.
Use
o sistema de localização do celular
Outra
medida de precaução é ativar no sistema operacional do aparelho a opção que
permite acessar a localização do celular. A mesma ferramenta dá ao proprietário
a possibilidade de bloquear e/ou limpar o aparelho de forma remota. Para isso,
é necessário ativar o recurso Buscar, no iOS, ou Encontre Meu Dispositivo, no
Android.
Saiba
o IMEI do seu aparelho
Ter
registrado o número IMEI , equivalente uma identidade do aparelho, é uma forma
importante de proteção. Com o número em mãos, é possível bloquear o aparelho
junto à operadora e registrar a ocorrência na polícia. O código serve ainda
para cadastrar o dispositivo em um seguro. Para saber o IMEI, basta seguir até
os ajustes do aparelho, no guia de informações ou “sobre”. Ou discar *#06#.
O
que fazer ao ser furtado?
O primeiro passo é bloquear o
aparelho para impedir que o ladrão entre no seu celular e tenha acesso aos seus
aplicativos. O bloqueio pode ser feito com o número do IMEI junto à operadora.
Isso irá tornar o aparelho inutilizável. Mas caso o usuário não tenha o códgo
em mãos, é possível fazer isso com a conta cadastrada no iCloud (para iPhones)
ou do Google (para usuários de Android).
O Celular Seguro, ferramenta criada
pelo governo federal no ano passado, pretende facilitar essa etapa. Por meio de
um aplicativo e um site abrigado no portal Gov.br, é possível bloquear
instantaneamente aparelhos roubados e barrar os acessos a contas de bancos e
serviços.
O acionamento do recurso pode ser
feito pela vítima ou por alguém de confiança previamente cadastrado. Após essa
etapa, é preciso guardar o número do protocolo e registrar um boletim de
ocorrência na delegacia.
(de O Globo)
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