Assembleia Legislativa do Maranhão

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Argentina conquista a Copa América

 

A Argentina coroou neste domingo (14) um ciclo histórico, ao conquistar a Copa América 2024, com vitória sobre a Colômbia, por 1 a 0, na prorrogação da decisão disputada em Miami, nos Estados Unidos. Lautaro Martínez foi quem definiu o placar, na etapa final do tempo extra.

A Albiceleste se tornou a segunda seleção do mundo, depois da Espanha, a conquistar três taças importantes em sequência, depois do título da Copa América em 2021 e do título mundial no Qatar em 2022.

Até 2021, a Argentina foi uma seleção sem rumo e só conseguiu deixar as frustrações para trás com o título continental conquistado no Brasil, que deu início à sequência histórica, sob a batuta do maestro Lionel Messi.

Desta vez, porém, o argentino viu o desfecho da decisão do banco de reservas depois de ser substituído no segundo tempo por lesão.

Mesmo sem seu capitão, a Argentina chegou à vitória e superou o que foi uma caótica Copa América nos EUA, marcada por uma grande confusão antes da partida, quando torcedores sem ingressos tentaram invadir o estádio, atrasando o início do jogo em 1h20.

Quando a bola, enfim, rolou, as duas equipes mostraram que, pelo menos, o atraso não afetou a condição dos atletas. Principalmente dos colombianos, que fizeram pressão nos argentinos nos minutos iniciais e deram trabalho ao goleiro Dibu Martínez.

Aos poucos, os atuais campeões equilibraram o confronto e, também rondaram a área colombiana, porém com mais dificuldades para descolar boas finalizações. A melhor chance foi um chute mascado de Messi.

O empate parcial sem gols acabou justo pela produção das duas equipes. Antes do segundo tempo, show mesmo só da cantora colombiana Shakira durante o intervalo, um tipo de evento raro no futebol em meio a um jogo, mas bastante comum em eventos esportivos nos EUA, como o Super Bowl.

Depois da apresentação, foi a Argentina que armou uma pressão inicial sobre o adversário, sobretudo em lances com Di Maria pela esquerda. Em seu último jogo com a camisa da seleção, o meia foi um dos mais procurados pelos companheiros e teve uma das principais chances da etapa final, defendida por Cuesta.

O camisa 11 encerrou uma trajetória com 145 partidas pela Argentina entre amistosos e torneios oficiais, com um histórico de títulos: Olimpíadas, em 2008, Copa América, em 2021, finalíssima, em 2022 e a Copa do Mundo do Qatar.

Seu papel de liderança na final com a Colômbia se tornou ainda mais importante aos 20 minutos da etapa final, quando Lionel Messi deixou o gramado por causa de uma lesão muscular. Nicolás González foi quem teve a missão de entrar no lugar do capitão. Sentado no banco de reservas, Messi foi às lágrimas, pois foi, possivelmente, a última final dele pela seleção, já que ele não definiu se vai disputar a Copa de 2026.

Messi lamenta a sua contusão
Foi do banco que o astro viu a Colômbia reclamar de um possível pênalti em Córdoba, não confirmado pelo VAR, e depois um gol da argentina, anotado por González, mas anulado por impedimento.

Sem gols válidos durante o tempo regulamentar, a partida se arrastou até a prorrogação, quando Lautaro Martinez definiu a decisão no segundo tempo da arrastada disputa nos EUA.

Antes da decisão, porém, o clima no estádio foi marcado por uma grande confusão e tensão envolvendo milhares de torcedores sem ingressos que tentaram invadir o estádio.


(Texto de Luciano Trindade/Folha SP)

 

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