Bolsonaro e Braga Neto |
O inquérito
do golpe está sendo encerrado hoje e eu soube que haverá dezenas de indiciados
pela Polícia Federal, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro, os generais
Heleno e Braga Netto, o delegado Alexandre Ramagem e provavelmente o
presidente do PL Valdemar Costa Neto. O que ouvi foi de uma fonte nesta manhã
de quinta-feira foi que “ninguém ficará impune”. E que vão ser reunidos
os cinco eixos da investigação: ataques virtuais a opositores; ataque às
instituições, às urnas eletrônicas, ao processo eleitoral; tentativa de golpe
de Estado; ataque às vacinas contra Covid, e uso da estrutura do Estado para
obtenção de vantagens.
Até agora o general Luiz Eduardo Ramos,
que esteve por três anos e meio no governo em posições estratégicas, amigo
pessoal de Bolsonaro não está na lista dos indiciamentos pedidos. E isso porque
não há até agora elementos “suficientes” para responsabilizá-lo, segundo eu
soube com fontes. É por excesso de rigor que Ramos não foi incluído.
O delegado Ramagem entra nesse
inquérito da tentativa de golpe de Estado, mas continua sendo investigado no
inquérito da Abin Paralela, na qual ele é a pessoa central. Nesse inquérito, o
que se mostra que é muito mais do que o uso de uma ferramenta de monitoramento.
Através de atuação de Ramagem, o que houve foi a utilização do aparelho do
Estado - não apenas a Abin, a Receita Federal também - para beneficiar as
pessoas do governo, em vez de serem órgãos de Estado.
Só o ministro Alexandre de Moraes poderá
decidir se abre ou não o sigilo, mas já se sabe que é um documento de 700
páginas.
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