Em 2024, o momento é visto como propício para a
alternativa de investimento. O mercado imobiliário está aquecido em duas
vertentes, principalmente: imóveis para
baixa renda e para a alta renda. No primeiro semestre do ano, os dois setores
foram os que apresentaram os melhores indicadores de crescimento em relação ao
ano passado, segundo dados da consultoria Brain. Os imóveis “econômicos” viram
as vendas aumentarem em 23%, enquanto o setor imobiliário em geral avançou 13%.
Já a alta renda cresceu 26% nas vendas.
Entre
as incorporadoras, os dois setores têm sido priorizados em lançamentos de
novos projetos, e analistas do mercado financeiro acreditam no momento positivo
para essas empresas. Em relatório recente do Itaú BBA, o analista Daniel
Gasparete diz que os fundamentos que impulsionam as vendas neste momento são
consistentes e “provavelmente não mudarão no curto prazo”.
Gasparete cita a demografia favorável da “idade de ouro”
(35-40 anos) dos compradores, o crescimento da renda média da população, que
bateu 11% este ano, o baixo nível de desemprego e os bons níveis de confiança
do consumidor. “Em nossa opinião, a combinação desses elementos tem fortalecido
tanto a demanda quanto a oferta”, escreve Gasparete.
Lucas Reis, sócio real estate da Portofino Multi Family Office,
afirma que os dois setores são os menos penalizados pela taxa de juros alta do
país e que não devem sofrer impactos com novos aumentos da Selic.
No caso da alta renda, a sensibilidade às taxas é mínima, enquanto a baixa
renda tem benefícios governamentais relevantes, como o programa Minha
Casa, Minha Vida.
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