Assembleia Legislativa do Maranhão

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Inflação fecha 2024 em 4,83% e estoura o teto da meta, mostra IBGE

A inflação oficial do Brasil fechou 2024 com alta acumulada de 4,83%, segundo dados apresentados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com a variação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ultrapassa o teto da meta.

As carnes (20,84%), a gasolina (0,71%), os planos de saúde (7,87%), o óleo de soja (29,21%), o azeite de oliva (21,53%), o café moído (3,6%) e o leite longa vida (18,83%) aparecem entre os vilões do bolso dos brasileiros no ano passado.

Como foi o IPCA

Inflação ficou em 4,83% no acumulado de 2024. A variação é a maior para um período entre janeiro e dezembro desde 2022, quando o IPCA acumulou alta de 5,78%. Em 2023, a inflação anual foi de 4,62% e ficou dentro do intervalo da meta após dois anos seguidos de descumprimentos.

Veja a variação de cada um dos grupos

Alimentação e bebidas: 7,69%

Educação: 6,7%

Saúde e cuidados pessoais: 6,09%

Transportes: 3,3%

Habitação: 3,06%

Despesas pessoais: 2,94%

Comunicação: 2,94%

Vestuário: 2,78%

Artigos de residência: 1,31%

O que é o IPCA

Inflação oficial é calculada a partir de 377 produtos e serviços. A escolha pelos itens tem como base o consumo das famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. O cálculo final considera um peso específico para cada um dos itens analisados pelo indicador.

IPCA abrange a evolução dos preços em nove grandes grupos. As análises consideram as variações apresentadas por itens das áreas de alimentação e bebidas, artigos residenciais, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário.

Análise mensal é realizada nos grandes centros urbanos do Brasil. Para isso, o IBGE realiza as coletas de preços nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e do Distrito Federal. Também há pesquisadores nos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Em tempo:

Banco Central terá que justificar furo da meta. A determinação estabelece que o presidente do BC (Banco Central) encaminhe uma carta pública para o ministro da Fazenda sempre que a inflação superar a meta definida pelo CMN. A publicação deve acontecer ainda nesta sexta-feira.

(Uol)


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