Isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil era, de fato, uma promessa de campanha do presidente Lula, mas o projeto apresentado oficialmente nesta terça-feira foi além para abarcar faixas da população que ganham entre R$ 5.001 e R$ 7 mil, manterão as atuais faixas de tributação até R$ 5 mil, mas ganharão um crédito sobre o que exceder esse valor, o que, na prática, reduz o imposto pago.
O governo pretende correr para aprovar a mudança no Congresso até dezembro, a fim de que entre em vigor em 2026, ano
eleitoral. Para compensar uma renúncia de R$ 25,85 bilhões, a proposta prevê
que quem ganha mais de R$ 50 mil pague uma alíquota efetiva mínima de IR, que
começará em zero e chegará a 10% para renda mensal a partir de R$ 100 mil. A compensação
fará com que o governo arrecade, segundo a Receita, R$ 34,12 bilhões no próximo
ano. A equipe econômica estima que 141 mil contribuintes “super-ricos” pagam
menos IR do que deveriam. (Estadão)
O mercado de aluguel residencial começou 2025 aquecido. Além da alta temporada
tradicional entre janeiro e março, os juros elevados estão levando muitas
pessoas a adiarem a compra de um imóvel e optarem pelo aluguel. Com isso, os
descontos nas negociações estão em níveis historicamente baixos, segundo um
levantamento exclusivo do QuintoAndar. Em São Paulo, o percentual médio de
desconto em fevereiro foi de 2,9%, o menor já registrado desde 2020. No Rio de
Janeiro, os descontos caíram mais da metade em apenas um mês, passando de 2,5%
em janeiro para 1,2% em fevereiro. “Apesar de não ser uma notícia tão boa para
os inquilinos, é importante ressaltar que nas principais capitais ainda existe
uma margem para negociação.
O setor de consórcios encerrou 2024 com recordes em adesões, participantes
ativos e créditos comercializados, impulsionado pelos juros altos, que
encarecem o financiamento imobiliário, e pelo interesse crescente de
brasileiros no exterior. A Associação Brasileira das Administradoras de
Consórcios registrou mais de 11 bilhões de consorciados ativos,
movimentando R$ 378 bilhões. O presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi,
estima um crescimento de 8% para 2025, com destaque para imóveis. Apesar do
cenário favorável, o setor enfrenta desafios. A taxa de cancelamento se
aproxima dos 50%, reflexo de dificuldades financeiras dos consumidores. (Folha)
Banco Central aumenta taxa de juros, o Comitê de Política
Monetária do Banco Central (Copom) subiu pela 5ª vez consecutiva a taxa Selic,
de 13,25% para 14,25% — a colocando no maior patamar desde 2016.
O
objetivo do BC é justamente esfriar a roda da economia — incluindo o consumo
e os investimentos — para desacelerar a alta dos preços. Porém, subir
o juros tem literalmente certos custos: |
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Para
completar, o Banco Central anunciou que poderá aumentar a Selic na
próxima reunião do Copom, no início de maio. O movimento traz certo alívio
ao mercado, que questionava se Galípolo — indicado de Lula — subiria
a Selic ou evitaria ir contra a vontade do governo. |
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