Assembleia Legislativa do Maranhão

quinta-feira, 20 de março de 2025

Rapidinhas da Economia


Isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil
era, de fato, uma promessa de campanha do presidente Lula, mas o projeto apresentado oficialmente nesta terça-feira foi além para abarcar faixas da população que ganham entre R$ 5.001 e R$ 7 mil, manterão as atuais faixas de tributação até R$ 5 mil, mas ganharão um crédito sobre o que exceder esse valor, o que, na prática, reduz o imposto pago.

O governo pretende correr para aprovar a mudança no Congresso até dezembro, a fim de que entre em vigor em 2026, ano eleitoral. Para compensar uma renúncia de R$ 25,85 bilhões, a proposta prevê que quem ganha mais de R$ 50 mil pague uma alíquota efetiva mínima de IR, que começará em zero e chegará a 10% para renda mensal a partir de R$ 100 mil. A compensação fará com que o governo arrecade, segundo a Receita, R$ 34,12 bilhões no próximo ano. A equipe econômica estima que 141 mil contribuintes “super-ricos” pagam menos IR do que deveriam. (Estadão)

O mercado de aluguel residencial começou 2025 aquecido. Além da alta temporada tradicional entre janeiro e março, os juros elevados estão levando muitas pessoas a adiarem a compra de um imóvel e optarem pelo aluguel. Com isso, os descontos nas negociações estão em níveis historicamente baixos, segundo um levantamento exclusivo do QuintoAndar. Em São Paulo, o percentual médio de desconto em fevereiro foi de 2,9%, o menor já registrado desde 2020. No Rio de Janeiro, os descontos caíram mais da metade em apenas um mês, passando de 2,5% em janeiro para 1,2% em fevereiro. “Apesar de não ser uma notícia tão boa para os inquilinos, é importante ressaltar que nas principais capitais ainda existe uma margem para negociação.

O setor de consórcios encerrou 2024 com recordes em adesões, participantes ativos e créditos comercializados, impulsionado pelos juros altos, que encarecem o financiamento imobiliário, e pelo interesse crescente de brasileiros no exterior. A Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios registrou mais de 11 bilhões de consorciados ativos, movimentando R$ 378 bilhões. O presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, estima um crescimento de 8% para 2025, com destaque para imóveis. Apesar do cenário favorável, o setor enfrenta desafios. A taxa de cancelamento se aproxima dos 50%, reflexo de dificuldades financeiras dos consumidores. (Folha)

Banco Central aumenta taxa de juros, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) subiu pela 5ª vez consecutiva a taxa Selic, de 13,25% para 14,25% — a colocando no maior patamar desde 2016.

O objetivo do BC é justamente esfriar a roda da economia — incluindo o consumo e os investimentos — para desacelerar a alta dos preços. Porém, subir o juros tem literalmente certos custos:

  • Pegar Crédito/Empréstimo fica mais caro: A taxa média de juros bancários disparou para 42,3% ao ano – o maior nível em 16 meses.
  • Crescimento econômico e empregos: Com menos consumo e menos investimentos, o PIB e a geração de empregos tendem a ser impactados.
  • Alta das contas públicas: Juros mais altos aumentam os custos da dívida pública, que somaram R$ 950 bilhões em 2024.
  • Renda fixa mais atrativa: Com juros altos, investimentos como Tesouro Direto podem render mais, tornando o mercado de ações (Bolsa) menos atrativo.

Para completar, o Banco Central anunciou que poderá aumentar a Selic na próxima reunião do Copom, no início de maio. O movimento traz certo alívio ao mercado, que questionava se Galípolo — indicado de Lula — subiria a Selic ou evitaria ir contra a vontade do governo.

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