O novo
uniforme vermelho da seleção brasileira, que será lançado em março de 2026 para
a Copa do Mundo pela Nike, não foi unanimidade na CBF, mas prevaleceu a
estratégia da empresa americana.
A cor nem
foi tanto o problema, mas o fato de o novo uniforme substituir a camisa dois,
azul, e não ser uma camisa 3, segundo o blog apurou. O presidente Ednaldo
Rodrigues aderiu a estratégia da Nike.
Quem
defendia a camisa vermelha como terceiro uniforme argumentava que com as três
em uso não haveria necessidade de polêmica, pois a seleção poderia escolher a
que usar.
O problema
é que a Nike não faz camisa 3 para nenhuma seleção, sob o argumento de que as
vendas são prejudicadas por uma espécie de canibalismo, onde o segundo uniforme
concorre com o terceiro.
Para evitar
o prejuízo, muda-se o segundo uniforme, como foi feito em 2024, a dois anos da
Copa do Mundo. A camisa vermelha ainda não teve a imagem divulgada, mas foi
informada pelo site Footy Headlines.
Como
foi a escolha
O vermelho
foi escolhido por uma decisão da Nike e a CBF apenas deu o aval. Não há nenhuma
referência política, o conceito da empresa é comercial e publicitário, como em
outras seleções.
Além da
cor, haverá imagem da marca Jordan, do ídolo de basquete, por estratégia da
Nike, que se repete em outros uniformes pelo mundo.
A Nike é
dona da marca Jordan., que representa 30% de faturamento da empresa no mundo, é
item de desejo, o tem apelo comercial muito maior que a própria Nike.
A
expectativa é que a camisa vermelha como segundo uniforme seja sucesso de
venda.
Por Diogo Dantas/O Globo
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